Encerramos hoje o especial “Mulheres da LINADE”, que ao longo do mês de março deu voz e visibilidade a cinco histórias inspiradoras de mulheres que transformaram o esporte em ferramenta de evolução, coragem e protagonismo. Cada uma delas, com sua trajetória única, mostrou que o tiro esportivo vai muito além da precisão: é sobre foco, determinação e a quebra de barreiras em um universo onde, por muito tempo, a presença feminina foi tímida — mas agora é potente.
Vamos contar a história de Vânia Arienzo, empresária que já atua há anos em um segmento desafiador, sendo referência com sua empresa de guindastes, e que também empreende de forma criativa e pioneira com a primeira loja do Brasil a lançar uma coleção de charms totalmente dedicada ao setor, com peças desenhadas por ela mesma. Vânia é sinônimo de força, inovação e autenticidade. E foi com essa mesma energia que ela se entregou ao tiro esportivo — uma paixão que surgiu quase por acaso e virou parte essencial da sua vida.
Como começou sua história com o tiro esportivo?
Foi em 2021, de maneira totalmente inesperada. Meu irmão me ligou dizendo que havia um clube novo perto da minha casa, a Base ArmaLite – que me tornei embaixadora recentemente – e que o restaurante de lá era (é) ótimo. Fomos apenas para almoçar, mas acabamos fazendo a experiência no estande de tiro. Eu estava literalmente com roupas do dia a dia, sem pretensão nenhuma… e saí de lá transformada.
Você já tinha alguma experiência com armas?
Já tinha atirado algumas vezes nos Estados Unidos, mas sempre em contextos muito casuais, sem orientação técnica, sem adrenalina, sem propósito. Aquela primeira vez na Base foi completamente diferente. Foi mais intensa, desafiadora… e ali eu percebi que existia algo a mais naquele universo.
O que te surpreendeu nessa experiência?
O quanto eu gostei. O quanto me senti segura, focada, viva. Foi um clique. E também o fato de ter me saído bem logo na primeira vez. Senti que havia ali um potencial que eu mesma desconhecia.
E então veio o curso para mulheres, certo?
Sim, as meninas da Base me avisaram que haveria um curso exclusivo para mulheres, voltado para iniciantes. Era o curso de pistola, o dia inteiro. Isso foi em outubro, um mês depois da minha primeira visita. Eu aceitei o convite e fui. Que dia! Éramos em torno de dez mulheres, todas curiosas, ansiosas… e no final, só eu segui adiante no esporte de forma competitiva.
O que te marcou naquele dia?
A atmosfera entre as mulheres, a didática, a troca. Fiz o curso com a Patrícia Amaro, uma ex-policial brilhante que hoje vive na República Tcheca. Ela foi uma inspiração pra mim. Saí do curso com uma certeza: eu queria uma arma, e queria tirar meu CR. Era como se uma nova versão minha tivesse despertado.
Você se lembra da sensação ao final do curso?
Muito viva. É a palavra. Eu estava tomada por uma mistura de adrenalina, empolgação e clareza. Era como se eu tivesse acabado de me encontrar comigo mesma. Foi a partir dali que minha jornada no tiro esportivo começou de verdade.
Hoje, o que o tiro representa na sua vida?
É muito mais do que um esporte. Representa autocontrole, técnica, poder pessoal. É um exercício de mente e corpo. Cada treino, cada competição, é uma forma de me desafiar e me superar. O tiro me trouxe foco, disciplina e, acima de tudo, confiança.
Qual mensagem você deixaria para outras mulheres — e também homens — que pensam em experimentar?
Vivam o tiro esportivo! A prática traz benefícios que vão além do que se imagina: autoconhecimento, equilíbrio, força interior. E isso vale para todo mundo. O trabalho que a LINADE vem fazendo com o esporte é excepcional, e eu faço um convite para que todos tenham a oportunidade de conhecer, experimentar e viver tudo isso que eu vivo. Pode mudar sua vida, como mudou a minha.
Agradecemos profundamente a cada mulher que compartilhou sua trajetória com a gente neste especial. Que essas histórias sirvam de inspiração, encorajamento e representatividade para muitas outras que ainda vão chegar. O universo do tiro esportivo está em constante expansão, e a LINADE continuará destacando, ao longo do ano, outras vivências que constroem a força desse esporte no Brasil.
Escreva essa história com a gente.
Por: Vanessa Giannellini – Comunicação LINADE